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Duelo de gerações: Millennials x Geração Z

Millennials x Geração Z

Antes de tudo: quem vos fala é um Millennial nascido na década de 1980. Isso claro, adianto: o assunto de hoje é polêmico. Entremos no campo de batalha onde Millennials e a Geração Z travam uma guerra de tendências e preferências. Mesmo tendo como ligação à internet e às redes sociais, cada grupo tem suas próprias características, com pontos de encontro e desencontro. Entre “mimados” e “cringes”, vamos detalhar essas duas gerações para exercitar a empatia e tentar entender cada uma delas.

Gerações

Antes de mais nada, é preciso entender o que determina cada geração. Atualmente, temos 6 grupos:

Geração Silenciosa: quem nasceu entre 1923 e 1946

Babyboomers: são os que vieram ao mundo entre 1947 e 1963

Geração X: pessoas nascidas de 1964 a 1983

• Millennials: nascidos de 1984 a 1995

• Geração Z: quem nasceu de 1995 a 2009

Geração Alpha: nascidos a partir de 2010

Estas definições de gerações dividindo pessoas nascidas em determinados anos surgiram para entender quais são as visões de mundo, experiência, maneiras de se comportar e relacionar, além da forma de comunicação de cada um deles.

Quanto tempo dura uma geração

Se buscarmos no dicionário, veremos que a palavra “geração” vem do latim e refere-se ao processo de gerar. O termo é usado para descrever um conjunto de indivíduos que nasceram e foram criados no mesmo período, compartilhando experiências semelhantes em contextos políticos, culturais, econômicos e sociais. Vem então a questão: com que frequência uma geração é substituída por outra? Normalmente, isso ocorre a cada 20 anos. No entanto, há discussões sobre a possibilidade de esse intervalo estar diminuindo para 10 anos, influenciado principalmente pelo rápido avanço tecnológico e pelas rápidas transformações globais e encurtamento de distâncias por conta da tecnologia.

Millennials

Os Millennials, ou Geração Y, se destacam pela sua presença digital marcante, uma característica moldada por crescerem em um ambiente onde a tecnologia é onipresente. Esses indivíduos são hábeis no uso de dispositivos eletrônicos e mídias sociais, utilizando a internet não apenas como uma ferramenta, mas como uma extensão de sua identidade, um meio para expressão pessoal e conexão social. Porém, uma parte da geração também viveu a era analógica, dos vinis, fitas K7 e disquetes. Assim, podem ser considerados híbridos e com um grande benefício: terem vivido a transição para a era digital, e adquirido conhecimento sobre os dois mundos.

Além de serem digitalmente fluentes, os Millennials são frequentemente associados a valores como a busca por propósito no trabalho, o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, e a preocupação com questões ambientais e sociais. Eles tendem a valorizar experiências significativas em vez da posse de bens materiais e procuram empresas e marcas que compartilham de seus valores e missões.

No entanto, a geração enfrenta desafios únicos, como a crescente competitividade no mercado de trabalho, a instabilidade econômica e a pressão para alcançar padrões de vida muitas vezes inalcançáveis. Esses fatores podem resultar em altos níveis de estresse e ansiedade, contribuindo para a reputação de serem impacientes ou com poucas ferramentas emocionais — ‘’alô, terapeutas!’’.

Por outro lado, com um perfil comportamental mais ativo, inovador, curioso e criativo, os Millennials se adaptam melhor a ambientes dinâmicos e interativos, onde podem propor novas ideias e ações. Tendo tido acesso a recursos que seus pais não possuíam, como TV a cabo, videogames e computadores, essa geração vislumbrou um futuro de desenvolvimento social e pessoal, especialmente com as promessas trazidas pela chegada da internet. Este contexto os influenciou a serem conhecidos por sua ambição e valorização da individualidade.

Apesar de terem vislumbrado um futuro promissor, os Millennials enfrentaram vários eventos que enfraqueceram suas expectativas, como os ataques de 11 de Setembro de 2001, as guerras do Afeganistão e Iraque, a Crise Financeira de 2008 e o retorno da repressão antidemocrática após a Primavera Árabe. Nas relações interpessoais, essa geração também vivenciou mudanças nas estruturas familiares, como o aumento do número de divórcios, o que impactou suas perspectivas sobre estabilidade e relações duradouras. Aos olhos da Geração Z, já são considerados tiozões, ou “cringes”.

Geração Z

Para os Millenials, a Geração Z pode ser chamada de “Os Mimados”. Com eles, é tudo para ontem. Sempre há um próximo objetivo urgente. “O Mundo é pequeno!”.  Os integrantes desta geração são reconhecidos por crescerem em uma sociedade altamente digital e conectado, tendo acesso fácil à tecnologia desde cedo. Como nativos digitais, eles estão intimamente familiarizados com dispositivos móveis, redes sociais e diversas plataformas online. Assim, têm uma mentalidade multicultural e globalmente conectada, além de uma visão mais inclusiva e progressista em relação a questões sociais.

O comportamento da Geração Z é profundamente influenciado pelo período histórico em que nasceram e cresceram, na virada do século XX para o XXI. A ascensão das novas tecnologias foi o principal fenômeno que moldou esses nativos digitais. Acostumados com a agilidade e rapidez do mundo on-line, eles não aceitam bem processos lentos. A maneira de pensar da Geração Z reflete o funcionamento da internet, sendo capazes de realizar várias atividades simultaneamente e não lidando bem com fronteiras físicas ou geográficas, que são irrelevantes no ambiente on-line.

Além da presença constante da internet, outros eventos influenciaram o comportamento dessa geração. A Crise Financeira de 2008 fez com que esses jovens crescessem em um cenário de insegurança financeira, tornando-os mais realistas quanto ao mercado de trabalho e focados em buscar estabilidade e qualidade de vida, diferentemente dos Millennials e da Geração X. A pandemia de COVID-19 foi outro fenômeno significativo para a formação da Geração Z, reafirmando novas formas de trabalho remoto e aumentando a preocupação com saúde mental e qualidade de vida.

As mudanças climáticas e culturais dos últimos anos também deixaram sua marca na Geração Z, vista como extremamente tolerante e valorizadora da diversidade e inclusão social. Apreciação pela diversidade e uma identidade fluida são características marcantes dessa geração, que prefere evitar rótulos e expressa sua personalidade e gostos de várias maneiras. Esses fatores combinados fazem da Geração Z um grupo dinâmico e adaptável, preparado para enfrentar os desafios de um mundo em constante mudança.

Principais Diferenças Entre Millennials e Geração Z

A Geração Y, ou Millennials, presenciou a chegada e o desenvolvimento inicial de tecnologias como computadores, laptops e celulares. Muitos desses jovens fizeram esforços significativos para adquirir seus próprios dispositivos, vivenciaram a evolução tecnológica de perto e foram os pioneiros no uso das redes sociais. No ambiente de trabalho, muitos começaram realizando funções básicas, motivados principalmente pela remuneração. Hoje, os Millennials buscam não só um retorno financeiro, mas também satisfação pessoal e profissional, sendo frequentemente vistos como pioneiros no universo das startups, com a tecnologia desempenhando um papel fundamental nesse processo.

Já a Geração Z cresceu completamente integrada ao digital, com registros em redes sociais desde o nascimento e acesso precoce a dispositivos móveis, o que por vezes torna tênue a linha entre realidade e virtualidade para eles. Esta geração é altamente crítica, utilizando a internet e as mídias sociais para expressar suas opiniões, frequentemente ganhando mais voz através da anonimidade digital. Além disso, demonstram grande preocupação com questões sociais e direitos de minorias. Membros da Geração Z valorizam a integração entre trabalho e diversão, com muitos se aventurando como nômades digitais, gamers profissionais, influenciadores digitais, entre outras carreiras altamente conectadas e menos operacionais.

Rivalidade

É comum encontrar discussões entre Millennials e a Geração Z nas redes sociais. Um exemplo interessante ocorreu quando o termo “cringe” ganhou popularidade on-line, frequentemente usado para descrever comportamentos típicos da geração mais velha. A expressão é usada pela Geração Z para indicar algo que consideram defasado ou, como diriam os Millennials, “vergonhoso”. Entre as ações etiquetadas como cringe estão pagar contas, tomar café da manhã tradicional, fazer unhas com estilo “francesinha”, além de apreciar séries como Friends e filmes como Harry Potter. Até mesmo a forma de expressar riso na internet e o entendimento da abreviação “fds” são fontes de discordância entre essas gerações.

Por outro lado, os Millennials costumam ver a Geração Z como uma geração mimada e imatura, mesmo que tenda a ter pensamentos mais libertários e tolerantes. Com o envelhecimento e a chegada de vivências em comum entre as duas gerações, os Millennials passam a ver nos seus sucessores comportamentos diferentes e mais ligados a adolescência. É o ciclo interminável do “no meu tempo não era assim… Quando eu tinha a sua idade…”. 

Qual A Sua Geração?

Polêmico? Então queremos saber: você é de qual geração? Concorda com as características e descrições que levantamos? Conta pra gente aqui! ⤵️

(Mas se discordar, já sabemos que provavelmente você é da Geração Z. Rs)

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